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Brasileiros demoram a fazer plano financeiro para sua aposentadoria
28 de Janeiro de 2025 as 07h 45min

Pesquisa nacional feita pela Serasa mostra que a maioria dos brasileiros (60%) iniciam o planejamento financeiro para a aposentadoria com apenas cinco anos de antecedência. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (24), foi produzido pelo Instituto Opinion Box e ouviu 1.052 pessoas aposentadas ou prestes a se aposentar, em janeiro de 2025.
A pesquisa revelou também que 37% dos aposentados admitem que não se planejaram financeiramente para parar de trabalhar e 53% precisaram continuar trabalhando para complementar a renda. Dentre os que se planejaram, 70% passaram a complementar o salário com outra renda cinco anos antes de se aposentar.
Segundo o levantamento, entre os aposentados, 48% dizem sentir instabilidade financeira; 45%, ter grande receio de endividamento; e 64%, não considerar o valor da aposentadoria suficiente para manter o padrão de vida.
A pesquisa da Serasa mostra ainda que a alimentação é o maior gasto de quem já se aposentou, e os custos com a saúde estão em segundo lugar: 60% dos aposentados já precisaram buscar crédito ou empréstimo para auxiliar nessas despesas consideradas essenciais.
“É fundamental que o trabalhador prestes a se aposentar se planeje financeiramente, prevendo os possíveis ganhos e gastos que devem ocorrer ao longo dos anos, principalmente, para aqueles que desejam parar de trabalhar logo após começarem a receber o benefício”, destaca o especialista da Serasa em educação financeira, Thiago Ramos.
“Para quem já se aposentou, mas ainda possui dificuldades, o ideal é criar um controle financeiro e estabelecer um fluxo de acordo com a sua realidade”, orientou.
Apesar de se tratar de uma constatação baseada em pesquisa, falta a sensibilidade de entenderem que não é apenas falta de educação financeira o mal do brasileiro, mas a alta quantidade de impostos – muitas vezes, sem retorno – que consomem qualquer possibilidade de reserva.
Talvez, se a máquina pública funcionasse com menos gastos não seria necessário aumentar a arrecadação. Esse recado serve para todos os agentes políticos, sejam eles ativos na Câmara, no Senado, ou mesmo nos gabinetes do STF, STJ, entre tantos outros órgãos que sugam enormemente os recursos.
Fonte: DA REPORTAGEM - Agência Brasil
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