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Brasil mantém ritmo nas exportações impulsionado pela demanda chinesa
12 de Outubro de 2025 as 10h 48min
Escoamento da colheita anterior segue acelerado – Foto: Divulgação
O Brasil mantém um ritmo recorde nas exportações de soja e milho, impulsionado principalmente pela forte demanda chinesa. Com o encerramento do vazio sanitário da soja em grande parte do país, os produtores iniciaram o plantio da safra 2025/26, e até a primeira semana de outubro, cerca de 8,2% da área total prevista já havia sido semeada. Os maiores avanços foram registrados no Paraná, com 26%, e no Mato Grosso, com 15,6%, dois dos principais estados produtores da oleaginosa.
Enquanto a nova safra começa a ser plantada, o escoamento da colheita anterior segue acelerado. Até setembro, o Brasil exportou 95,1 milhões de toneladas de soja, volume próximo ao total embarcado em todo o ano de 2024, que foi de 97,3 milhões de toneladas. Para outubro, o line-up — agenda de embarques — indica mais 7,1 milhões de toneladas previstas, o que pode elevar o acumulado para mais de 102 milhões de toneladas.
Entre novembro e dezembro, a expectativa é de envio de outros 8 milhões de toneladas, consolidando uma projeção de 110 milhões de toneladas exportadas em 2025. A China segue como principal destino da soja brasileira, tendo importado 6,5 milhões de toneladas em setembro, o equivalente a 93% do total exportado pelo país no mês.
A colheita da segunda safra de milho foi concluída na primeira semana de outubro, com embarques também em ritmo firme. Até setembro, o país já havia exportado 24 milhões de toneladas, e outras 6 milhões estão previstas para outubro, número que ainda pode ser revisado. Entre os principais destinos estão o Irã, com 4,9 milhões de toneladas (21%); o Egito, com 4 milhões (17%); o Vietnã, com 2,3 milhões (9%); a Espanha, com 1,4 milhão (6%); e a China, com 1,3 milhão de toneladas (5%).
De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), o Brasil deve consolidar em 2025 mais um ano histórico nas exportações de soja e milho. O desempenho recorde é sustentado pelo forte apetite do mercado internacional, especialmente da China, e pela crescente eficiência logística dos portos brasileiros, que vêm ampliando a movimentação de grãos e garantindo ao país uma posição de destaque no comércio mundial de commodities agrícolas.
Fonte: DA REPORTAGEM
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