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Carne suína: preços caem em outubro, mas exportações e expectativa de demanda apontam recuperação
04 de Novembro de 2025 as 07h 49min
Expectativa para o fim do ano é positiva – Foto: Divulgação
O mercado de carne suína no Brasil enfrentou um desempenho negativo em outubro, com redução nos preços tanto do suíno vivo quanto dos cortes comercializados no atacado. Segundo Allan Maia, analista e consultor da Safras & Mercado, o ritmo de negócios ao longo da cadeia se manteve truncado, dificultando o repasse de custos ao consumidor final.
“O setor industrial atuou com cautela nas compras. Mesmo com oferta controlada de animais pelo suinicultor, os preços do vivo não conseguiram se elevar”, explicou Maia.
Dados da Safras & Mercado apontam as seguintes variações no mês de outubro: suíno vivo (Centro-Sul): queda de 1,11%, de R$ 7,97/kg para R$ 7,89/kg; cortes de pernil no atacado: recuo de 0,79%, de R$ 13,51/kg para R$ 13,40/kg; carcaça: desvalorização de 1,78%, de R$ 12,61/kg para R$ 12,38/kg. Valores regionais do quilo vivo:
São Paulo: arroba suína de R$ 168,00 para R$ 166,00; Rio Grande do Sul: integração estável em R$ 6,75/kg, interior caiu de R$ 8,45 para R$ 8,40; Santa Catarina: integração R$ 6,70/kg, interior caiu de R$ 8,45 para R$ 8,30; Paraná: mercado livre de R$ 8,60 para R$ 8,40, integração estável em R$ 6,90/kg; Mato Grosso do Sul: Campo Grande caiu de R$ 8,10 para R$ 8,00, integração estável em R$ 6,70; Goiás: R$ 8,10 para R$ 8,00; Minas Gerais: interior caiu de R$ 8,40 para R$ 8,30, mercado independente de R$ 8,60 para R$ 8,50; Mato Grosso: Rondonópolis caiu de R$ 8,20 para R$ 8,00, integração estável em R$ 7,20.
DESEMPENHO POSITIVO
Apesar da queda interna, as exportações de carne suína “in natura” seguem robustas. Em outubro de 2025 (18 dias úteis), o Brasil exportou: Valor total: US$ 272,36 milhões; Média diária: US$ 15,13 milhões; Volume total: 106,487 mil toneladas; Média diária: 5,916 mil toneladas; Preço médio: US$ 2.557,7.
Comparado a outubro de 2024, houve avanço de 13% no valor médio diário, 11,9% na quantidade média diária e 1% no preço médio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O analista Allan Maia projeta uma perspectiva mais otimista para novembro, com fatores sazonais favoráveis: entrada dos salários, pagamento do 13º salário e a proximidade das festividades de fim de ano, tradicionalmente período de maior consumo de carne suína.
Segundo Maia, esses fatores podem fortalecer a demanda interna, equilibrar o mercado e contribuir para recuperação gradual dos preços no curto prazo.
Fonte: DA REPORTAGEM
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