Chuva quebra histórico climático de 40 anos em Sinop, aponta cientista da SpectraX

01 de Julho de 2025 as 05h 10min

Pela primeira vez em mais de quatro décadas, Sinop registrou chuva significativa no dia 24 de junho. O fenômeno, considerado inédito, foi detectado a partir de uma análise detalhada feita pelo cientista e CEO da SpectraX, Carlos Antonio da Silva Junior, especialista em sensoriamento remoto.

Segundo o pesquisador, ao cruzar dados de satélites da SpectraX foi possível confirmar que desde a década de 1980 até os dias atuais, nenhum registro de chuva havia sido identificado no centro urbano de Sinop, no dia 24 de junho. A única exceção foi no ano de 2002, quando houve uma precipitação muito discreta de apenas 1,73 milímetros.

Contudo, na última terça, a marca histórica foi quebrada: choveu 9,68 milímetros no centro urbano de Sinop, um volume expressivo para o período considerado seco na região. “A análise mostra que nos últimos 40 anos, esse tipo de ocorrência climática nesse dia simplesmente não acontecia. Foi um dia que entra para os registros, sem precedentes dentro da nossa série histórica”, destaca Silva Junior.

Esse tipo de anomalia climática chama a atenção de cientistas e reforça a importância da observação contínua das mudanças no regime de chuvas, especialmente em áreas de expansão agrícola como o norte de Mato Grosso.

SPECTRAX

É uma empresa brasileira – sinopense – que referência em inteligência geoespacial e sensoriamento remoto, oferecendo soluções avançadas para o monitoramento ambiental, agrícola e urbano. Utilizando tecnologia de ponta e dados de satélites, a empresa atua em diversos segmentos, com foco em análises climáticas, planejamento territorial e sustentabilidade.

O PESQUISADOR

Carlos Antonio da Silva Junior é cientista, pesquisador em sensoriamento remoto e CEO da SpectraX. Com mais de 20 anos de atuação, tem se destacado por sua contribuição ao monitoramento climático e ambiental no Brasil.

Especialista em análise de dados geoespaciais, Carlos é conhecido por sua atuação em estudos voltados para a Amazônia, Cerrado e áreas de fronteira agrícola, colaborando com diversas instituições acadêmicas e de pesquisa.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA