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Quinta Feira, 10 de Julho de 2025

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Como Roger Machado mudou o jeito de jogar do Inter na sequência invicta

24 de Setembro de 2024 as 09h 48min

Roger Machado em São Paulo x Inter — Foto: Marcello Zambrana

Onde estaria o Internacional se jogasse dessa forma desde o começo do Campeonato Brasileiro? É uma daquelas perguntas sem resposta, mas que ganha força após a vitória de 3 a 1 no São Paulo, no Morumbis.

O jogo é a comprovação do ótimo segundo turno do Colorado. Foi a quarta vitória consecutiva no Brasileiro, período invicto que já supera um mês e pode ser maior ainda se o Inter vencer o jogo atrasado contra o RB Bragantino, na quarta-feira. Seria a prova que o Inter briga por vaga para a Libertadores.

O grande nome da reconstrução é Roger Machado. Questionado por ser ídolo gremista e o histórico de trabalhos sem sequência recentemente, o treinador não começou bem e perdeu jogos considerados fáceis, como contra o Atlético-GO. Quebrou a cabeça para achar um time titular.

E finalmente encontrou. A equipe da sequência invicta tem Alexandro Bernabei, que fora dispensado por Eduardo Coudet, como dono da lateral-esquerda. Com a saída de Bustos na direita, Bruno Gomes ganhou a vaga. Roger deu espaço a Gabriel Carvalho e oficializou Valencia no banco e Borré como dono da vaga de centroavante.

O Inter de Roger tem como característica colocar a bola no chão a bola no chão e sair da defesa ao ataque com passes e aproximações. Os dois laterais têm liberdade para buscar a bola dos zagueiros, sendo que Bernabei é o mais móvel: gosta de jogar pelo centro e tabelar com Alan Patrick, Gabriel e até Borré.

Fernando não participa tanto. Em sua volta ao Brasil, o ex-City participa pouco da troca de passes. Thiago Maia e Alan Patrick buscam se movimentar num setor à frente do de Bernabei. Se movimentam nas costas da marcação para receber o passe e já começar a movimentação de ataque.

Os treinadores chamam esse tipo de saída de “sustentada”. O nome diz: a ideia é dar sustento para quem tem a bola e sempre ter uma ou duas opções de passe. O Inter sai bastante assim, procurando muito os lados - e com uma esquerda forte. Quando Maia, Patrick e Bernabei combinam, a bola costuma chegar bem na área.

Depois dessa saída sustentada, o Inter ataca e gasta a bola de um jeito específico: com triangulações. O DNA desse Inter é tocar a bola sempre em grupos de três: na esquerda, Bernabei, Wesley e Alan Patrick se aproximam para dar apoio e sustentar o companheiro. Quem toca a bola ultrapassa e já vai para a área.

Bernabei ganhou espaço justamente pela força na ultrapassagem e mobilidade para conduzir e chegar na área. Ele é a principal peça de saída e construção por aquele lado.

E na direita? O mesmo acontece. Quem chega com a bola dominada espera dois companheiros se aproximarem. Depois da aproximação, eles tocam a bola de volta e vão entrando na área. Até Borré sai da área e participa dos passes curtos. Para não deixar a área vazia, Roger gosta que o outro ponta entre na área (movimento que ele chama de “fechar o lixo”) e Alan Patrick tem bastante liberdade para chegar, se movimentar, buscar a finalização ou o passe qualificado.

Fonte: DA REPORTAGEM

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