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Conectividade no campo avança pouco no estado
22 de Junho de 2025 as 07h 14min

Um estudo da ConectarAGRO, com apoio da Universidade Federal de Viçosa (UFV), revelou um cenário preocupante para Mato Grosso. Mesmo sendo o maior produtor de soja do país, o estado tem apenas 18% de sua área produtiva coberta por redes móveis 4G ou 5G.
O dado contrasta com a liderança nacional do estado no agronegócio e escancara os gargalos de infraestrutura digital que ainda persistem no interior. A média nacional de cobertura nas áreas de soja é de 33,1%, ou seja, Mato Grosso está bem abaixo do índice brasileiro.
Outros estados do Centro-Oeste enfrentam situação semelhante. Em Goiás, o percentual é de 23%; no Mato Grosso do Sul, de 19,8%. Já no Sul do país, o Paraná lidera o acesso à conectividade nas lavouras, com 66,3%, seguido por Santa Catarina (58,7%) e Rio Grande do Sul (46%).
A baixa conectividade impacta diretamente o uso de tecnologias de precisão, gestão remota de equipamentos e coleta de dados em tempo real — ferramentas que ajudam a elevar a produtividade e reduzir custos.
Enquanto isso, o Brasil segue firme no mercado internacional. De janeiro a abril de 2025, o país exportou 37,4 milhões de toneladas de soja, alta de 1,6% frente ao mesmo período de 2024, segundo dados da Secex. Só em abril, foram embarcadas 15,3 milhões de toneladas, o segundo maior volume mensal já registrado. A China segue como principal destino, mantendo o Brasil no topo do ranking de exportadores do grão.
O estudo reforça que, sem internet no campo, o país corre risco de perder competitividade. E em Mato Grosso, onde a produtividade impressiona, o sinal ainda falha.
Fonte: DA REPORTAGEM
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