Noticias
Cuidados na hora de dessecar a soja
13 de Fevereiro de 2025 as 06h 06min

A colheita de soja 2024/25 de Mato Grosso atingiu 28,58% da área cultivada de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na última semana.
Situação que apresenta atraso no maior produtor do grão no país, principalmente por conta das chuvas em janeiro e que em muitas regiões do Estado ainda não cessaram. É uma corrida contra o tempo, o que faz com que alguns produtores antecipem a dessecação e até atropelem os principais cuidados que são necessários para não gerar prejuízos nesta operação.
O engenheiro agrônomo e representante de vendas da Sell Agro, Bruno Kavamura, explica que a dessecação é uma prática cada vez mais comum em Mato Grosso, especialmente entre os produtores que também cultivam algodão safrinha. “Este método tem o objetivo de acelerar o fim do ciclo reprodutivo da soja, promovendo uma desfolha rápida e eficiente através da aplicação correta de herbicidas”, diz.
O momento ideal para a operação, segundo o especialista, é durante a fase R7.2, quando 76% das folhas e vagens da planta já estão amareladas. Nesse estágio, a soja atinge seu ponto máximo de maturação, o que torna a aplicação mais eficaz.
“No entanto, a prática exige cuidado e precisão, principalmente em anos como este, quando o clima tem apresentado desafios para os produtores”. Também o produtor não deve se adiantar, querendo tirar o atraso da colheita, endossa Kavamura.
Atualmente, o Diquate é o princípio ativo mais utilizado para esse processo no Estado. Embora o controle de plantas daninhas seja um fator importante, a principal preocupação nesta operação é garantir uma desfolha bem-feita, já que isso contribui para o aumento da produtividade na colheita.
CHUVA = CAUTELA
Este ano, segundo o especialista da Sell Agro, a dessecação precisa ser bem programada, principalmente devido às condições climáticas adversas que os agricultores têm enfrentado.
O excesso de chuvas e a alta umidade podem comprometer a qualidade da soja se a colheita não ocorrer no tempo adequado, levando a perdas significativas e que podem chegar a 100% em algumas áreas. “Porém, isso não é motivo para acelerar as etapas e trocar os pés pelas mãos”, reforça.
Outro fator importante a ser considerado é a dosagem correta do herbicida, sem exageros, além do descarte correto das embalagens vazias, que é essencial para a preservação ambiental. “Caso a dessecação seja adiantada, a colheita também ocorrerá mais cedo, enquanto um atraso na dessecação pode gerar um impacto direto no calendário”, destaca Kavamura.
Além disso, a safra deste ano foi afetada pelas condições climáticas, com dias muito chuvosos e nublados, o que resultou em um alongamento do ciclo da soja e, consequentemente, impactou o planejamento inicial da safra.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
Veja Mais
Preços de pedágio na BR-163 são reajustados
Publicado em 11 de Junho de 2025 ás 15h 24min
Da recepção no aeroporto à despedida fria: a passagem de Payet no Vasco
Publicado em 11 de Junho de 2025 ás 15h 23min
Vigia Mais MT auxilia na recuperação de caminhonete roubada em menos de 24 horas
Publicado em 11 de Junho de 2025 ás 14h 23min