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Quarta Feira, 27 de Agosto de 2025

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Dependência da adubação fosfatada o setor em estado de atenção

27 de Agosto de 2025 as 10h 13min

Fósforo corre risco de escassez global – Foto: Assessoria

O fósforo (P) é um dos nutrientes mais importantes para a agricultura, fundamental para o desenvolvimento das plantas. Ele atua diretamente nos processos de armazenamento e transferência de energia, no enraizamento, na formação de sementes e na qualidade dos grãos. Por isso, a adubação fosfatada é indispensável para garantir altas produtividades e a sustentabilidade da produção de alimentos, especialmente em solos tropicais, como os do Brasil, que apresentam baixa disponibilidade natural desse nutriente.

O manejo adequado do fósforo não apenas aumenta a eficiência das lavouras, mas também contribui para a segurança alimentar, promovendo colheitas mais abundantes e de melhor qualidade. O problema é que a maior parte do P utilizado na agricultura provém de reservas minerais não renováveis, cuja exploração está concentrada em poucos países.

Esse cenário representa um risco para o futuro da produção agrícola, já que a escassez ou o encarecimento desse insumo pode comprometer a oferta global de alimentos. “Hoje somos dependentes da adubação fosfatada. Para alcançar altas produtividades, é necessário um manejo sustentável não apenas ambientalmente, mas também economicamente. E isso passa, inevitavelmente, pelo uso do P, que é o grande gargalo”, explica Luiz Fernando Ribeiro, engenheiro agrônomo e responsável pela área de desenvolvimento de negócios da Superbac em Minas Gerais e Goiás.

O alerta é ainda mais preocupante devido ao fenômeno da fixação do fósforo: rapidamente, o nutriente passa de uma forma assimilável para outra indisponível às plantas, ao se ligar à estrutura do solo. “Estima-se que, para produzir 60 sc/ha de soja (3.600 kg/ha), sejam necessários 48 kg/ha de P₂O₅ (pentóxido de difósforo, unidade usada para expressar fósforo em fertilizantes). No entanto, na maioria das lavouras aplicam-se entre 100 kg e 120 kg/ha devido à baixa eficiência de absorção das plantas. Por isso, precisamos de soluções que melhorem o aproveitamento desse nutriente”, complementa Ribeiro.

Fonte: DA REPORTAGEM

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