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Segunda Feira, 22 de Dezembro de 2025

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Escritório da Embraer na Índia fortalece troca de tecnologia com o Brasil

27 de Outubro de 2025 as 06h 55min

Na última sexta (17), a Embraer inaugurou o novo escritório da sua subsidiária na Índia, localizado no complexo do Aerocity, em Nova Delhi. A unidade prepara o cenário para a expansão de atividades em todas as unidades de negócios – Aviação Comercial, Executiva, Defesa & Segurança, Serviços & Suporte e Mobilidade Aérea Urbana.

“Estamos comprometidos em levar o melhor da tecnologia e inovação da Embraer para contribuir com o crescimento do setor aeroespacial da Índia, promover a autossuficiência e ajudar a concretizar a ambição do país de se tornar um centro global de aviação”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. 

O novo escritório servirá como centro de operações da Embraer na Índia, à medida que a empresa constrói equipes em funções corporativas e áreas especializadas em compras, cadeia de suprimentos e engenharia. A maior presença da companhia permitirá também o aumento do engajamento com stakeholders, clientes e toda a cadeia de suprimentos aeroespacial da Índia. O investimento colabora com a indústria local para apoiar a missão de autossuficiência do país, baseada nas iniciativas “Atmanirbhar Bharat” e “Make in India”. 

As duas décadas de história da Embraer na Índia se iniciaram com a entrega dos primeiros E-Jets em 2005. Atualmente, cerca de 50 aeronaves Embraer, de 11 modelos diferentes, operam na Índia, servindo à Força Aérea Indiana, agências governamentais, operadoras de jatos executivos e à companhia aérea Star Air. A Embraer também tem apresentado o C-390 Millennium como a melhor solução para o programa de Aeronaves de Transporte Médio (MTA) da Força Aérea Indiana — podendo se tornar o maior acordo da história da empresa.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também participou da inauguração do escritório da Embraer em Nova Délhi para a assinatura de acordos nas áreas de tecnologia, defesa e indústria aeronáutica. A missão brasileira reuniu representantes de 20 setores.

Na ocasião, Brasil e Índia definiram um cronograma para ampliar o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul–Índia, hoje considerado restrito. O governo brasileiro quer elevar o comércio bilateral para US$ 15 bilhões em 2025 e US$ 20 bilhões até 2026. O tratado atual cobre apenas 450 categorias de produtos e prevê reduções tarifárias modestas, entre 10% e 20%. A proposta em discussão busca ampliar o número de produtos beneficiados e aprofundar as preferências comerciais.

“Teremos, nos próximos meses, um trabalho para fortalecer a complementaridade econômica e crescer os investimentos”, disse Alckmin, acrescentando que as trocas entre os dois países serão facilitadas com a entrada em vigor de um visto eletrônico para negócios e consultorias a partir da semana que vem.

Na área do petróleo, foi assinado um contrato da Petrobras para a exportação de mais de 6 milhões de barris à Índia. Alckmin convidou a Índia para participar da disputa de blocos de exploração de petróleo nas bacias de Campos e de Santos, a ser lançada no ano que vem pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

No mesmo encontro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou um acordo de parceria internacional com a empresa indiana Biological E Limited. O documento estabelece cooperação mútua em pesquisa tecnológica e inovação, com foco em fortalecer as plataformas de vacinas virais e bacterianas da Fiocruz, no contexto da cooperação entre países do Sul Global.

Entre os projetos prioritários está a vacina pneumocócica 24 valente, cuja eficácia e segurança serão avaliadas em estudos colaborativos, além de ações para formalizar a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente (VPC14). Essa colaboração garantirá produção nacional e fornecimento ao SUS, ampliando a autonomia brasileira na fabricação de imunizantes, segundo o governo.

Fonte: DA REPORTAGEM

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