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Segunda Feira, 15 de Setembro de 2025

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França tem seus primeiros bilionários da IA

14 de Setembro de 2025 as 05h 37min

O presidente Emmanuel Macron prometeu, certa vez, que a França se transformaria num centro europeu para empresas de inteligência artificial (IA). E o plano parece estar no caminho certo — graças aos três fundadores da Mistral AI, que acabam de se tornar os primeiros bilionários do setor no país, segundo a Bloomberg.

A startup atingiu valor de mercado de 11,7 bilhões de euros (R$ 73,9 bilhões, na conversão direta) após uma rodada de financiamento que tinha, como objetivo, arrecadar 1,7 bilhão de euros (R$ 10,7 bilhões). Entre os investidores, estão a fabricante de chips ASML, a empresa de investimentos do setor de tecnologia DST Global e o banco público francês Bpifrance.

Agora, o CEO da companhia, Arthur Mensch, de 33 anos, e os cofundadores Timothee Lacroix, 34, e Guillaume Lample, 34, têm cada um deles um patrimônio líquido de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,92 bilhões), de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. O trio detém pelo menos 8% de participação na Mistral, fundada em 2023, em Paris (França).

Mensch é o encarregado de liderar esforços de captação de recursos para a startup, que recebeu apoio público de Macron. Formado na escola de engenharia mais prestigiada da França, a École Polytechnique, ele teve uma passagem de três anos pelo Google Deepmind. Já Lample, cientista-chefe da Mistral, e Lacroix, diretor de tecnologia, trabalharam na Meta antes do negócio próprio.

Atualmente, 350 funcionários trabalham para a startup em um edifício no centro de Paris, além de escritórios nos EUA, Reino Unido, Luxemburgo e Singapura. O valor total dos contratos da empresa é de 1,4 bilhão de euros (R$ 8,84 bilhões), segundo a reportagem.

O principal produto da Mistral é seu chatbot chamado “Le Chat“, além de outros grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em inglês) generativos. O objetivo é se colocar como uma alternativa europeia ao ChatGPT, da estadunidense OpenAI, e ao DeepSeek, da China.

Entre os recursos já disponíveis no Le Chat, estão a geração de agentes de IA, Deep Research, insights sobre dados estatísticos, análise de imagens, além de aplicações para marketing, finanças, engenharia, computação, recursos humanos e compliance.

“Temos um certo peso sobre nossos ombros, pois somos a única empresa europeia fornecendo [IA generativa]”, disse Mensch em entrevista à Bloomberg TV durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça) no início deste ano. “A independência que temos é algo que valorizamos muito… Não estamos à venda”, afirmou.

Le Chat quer se colocar como alternativa europeia ao ChatGPT e ao DeepSeek (Imagem: Koshiro K/Shutterstock)

Recentemente, dois modelos de inteligência artificial desenvolvidos pela startup francesa apresentaram respostas altamente perigosas e eticamente alarmantes, relacionado à exploração sexual infantil, segundo um novo relatório da empresa estadunidense de segurança Enkrypt AI.

Fonte: DA REPORTAGEM

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