Hospital Albert Einstein vai gerir Hospital Central de Cuiabá

24 de Abril de 2025 as 11h 48min

O Governo de Mato Grosso e o Hospital Israelita Albert Einstein assinaram, na terça-feira (22), o contrato de gestão do Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá. A unidade terá 100% de seus serviços voltados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

A construção do hospital, que ficou parada por décadas, está 98% concluída e deve ser entregue até setembro. Ao todo, são R$ 221,8 milhões investidos nas obras e mais R$ 240 milhões previstos para a compra de equipamentos.

A estrutura ampliada possui 32 mil m² de área construída. Ao todo, a unidade contará com 287 leitos, incluindo 60 de UTI, 36 de Cuidados Intermediários e 191 de enfermaria.

Segundo o governador Mauro Mendes (União), a parceria com o Einstein garante qualidade. “Temos hoje todas as condições de honrar o contrato, e o Einstein tem competência para entregar um serviço de alta performance”, declarou.

A unidade ofertará especialidades como cirurgia geral, do aparelho digestivo, vascular, pediátrica, ginecológica, plástica, cardiovascular, entre outras, com foco também em cirurgia oncológica. Estão previstas, ainda, cardiologia, neurologia e pediatria.

O hospital também terá cirurgia robótica em cinco especialidades e poderá futuramente realizar transplantes de rim e fígado. “É um sonho de mais de 40 anos que começa a virar realidade”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

A unidade hospitalar contará com 11 salas cirúrgicas e uma estrutura tecnológica com ressonância magnética, tomografia, ultrassom, raio-x, endoscopia, colonoscopia, hemodinâmica e encefalograma.

A meta anual é de 32 mil consultas, 80 mil exames e 6,5 mil cirurgias. O presidente do Einstein, Sidney Klajner, ressaltou que o modelo segue experiências anteriores no SUS. “Atuamos há mais de 20 anos na saúde pública e queremos promover cuidado de excelência também em Mato Grosso”, afirmou.

Segundo Klajner, a atuação do Einstein valorizará a mão de obra local, com contratações regionais e foco em capacitação profissional. A unidade ainda terá ensino, pesquisa e inovação como eixos estratégicos.Estão previstas residências médicas e multiprofissionais já no segundo ano de funcionamento. “Acreditamos que produzir conhecimento é fundamental para transformar a saúde pública”, finalizou Klajner.

Fonte: DA REPORTAGEM