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Quinta Feira, 01 de Maio de 2025

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Manejo e tecnologia ajudam a reduzir custos ao pecuarista

18 de Abril de 2025 as 08h 37min

Degradação precoce da pastagem é um problema recorrente na pecuária brasileira – Foto: Divulgação

No Brasil, cerca de 60% das pastagens apresentam algum nível de degradação, comprometendo a produtividade e a rentabilidade da atividade, segundo dados da Embrapa. Para que as 40% não degradadas mantenham-se produtivas ao longo do tempo, é essencial adotar boas práticas de manejo, investir na escolha correta das espécies forrageiras, das suas sementes, e contar com suporte técnico.

Segundo o zootecnista Wayron de Castro, técnico na Sementes Oeste Paulista (Soesp Advanced), a fazenda é como uma empresa, caso não haja uma gestão eficiente do pasto, a produtividade e a rentabilidade serão diretamente impactadas. "O pecuarista precisa encarar o pasto como um ativo essencial, que precisa de manutenção e investimentos constantes", destaca.

A degradação precoce da pastagem é um problema recorrente na pecuária brasileira, levando a quedas na produtividade e aumento dos custos de recuperação. O primeiro sinal de alerta para a degradação é o aparecimento de plantas daninhas. "Quando o solo começa a receber mais incidência de luz, as invasoras germinam e se proliferam rapidamente. Isso indica que a fertilidade do solo não está adequada e que é preciso agir antes que a situação piore", endossa o especialista.

A perda de vigor do pasto também está relacionada a: falta de adubação e correção do solo; manejo incorreto da lotação animal; fatores climáticos, como chuvas irregulares e temperaturas extremas; compactação do solo causada pelo excesso de lotação animal, que pode prejudicar a absorção de água e nutrientes, dificultando a regeneração da vegetação; escolha inadequada da espécie forrageira.

Sobre o último item, existem capins mais rústicos, como Brachiaria decumbens, Brachiaria dictyoneura e Andropogon, indicados para solos de baixa fertilidade. Já produtores que investem na correção das áreas podem optar por espécies de maior produtividade, como Panicum BRS Zuri e Mombaça. "No entanto, é essencial avaliar o nível tecnológico da propriedade para evitar perdas", cita Castro.

LONGEVIDADE

O zootecnista explica que a adoção de boas práticas de manejo é fundamental para prolongar a vida útil do pasto, e elenca as estratégias mais recomendadas:

Manejo adequado da lotação animal: evitar o superpastejo, que enfraquece o capim e favorece o surgimento de erosão e plantas invasoras.

Adubação e correção do solo: aplicar calcário e fertilizantes periodicamente para manter a fertilidade e a capacidade de produção da pastagem. "O solo precisa de reposição de nutrientes para que o pasto mantenha sua produtividade ao longo dos anos", ressalta o técnico.

Rotacionamento da pastagem: alternar as áreas de pastejo, permitindo que o pasto se recupere antes de ser novamente utilizado. Esse manejo evita a compactação excessiva do solo e melhora a cobertura vegetal.

Uso de tecnologia: drones, sensores de solo e softwares de monitoramento ajudam a mapear a qualidade da pastagem e a identificar problemas com antecedência. "Hoje, o uso de tecnologia no monitoramento de pastagens tem crescido significativamente. Drones e softwares permitem um controle mais eficiente, ajudando a reduzir perdas e aumentar a produtividade", afirma Castro.

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): essa técnica alia o cultivo de grãos, o pastoreio do gado e o plantio de árvores em um mesmo sistema produtivo. A ILPF melhora a qualidade do solo, reduz a necessidade de insumos químicos e torna a produção mais sustentável.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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