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Sexta Feira, 13 de Junho de 2025

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Mar Vermelho vai ganhar “Ponte de Moisés” para conectar países

12 de Junho de 2025 as 15h 23min

Egito e Arábia Saudita deram mais um passo para construir a “Ponte de Moisés” no Mar Vermelho.  À Reuters, o ministro dos transportes egípcio, Kamel al-Wazir, afirmou que o projeto pode ser alterado para a construção de túnel, se necessário.

A conexão seria feita diretamente entre Ras Alsheikh Hamid, na Arábia Saudita, e Sharm El-Sheikh, no Egito, cruzando a Ilha Tiran. A ideia é impulsionar o turismo e também o comércio através de uma ferrovia de alta velocidade.

O plano foi inicialmente anunciado em 2016 pelo rei Salman bin Abdulaziz Al Saud com o objetivo de potencializar as relações entre África e Ásia. Mas agora, o projeto tem uma ambição maior: atender as demandas da cidade futurista Neom.

O custo para a ponte está estimado em US$ 4 bilhões (R$ 22 bilhões) e seria totalmente bancado pelo reino saudita. A etapa de planejamento foi concluída na semana passada, mas não há informações sobre o cronograma das obras.

Atualmente, o transporte marítimo entre os dois países é administrado pela Arab Bridge Maritime Company, com uma frota de 13 navios de carga e passageiros, segundo o site Business Insider Africa.

A ideia de construir uma ponte no Mar Vermelho vem sendo discutido pelo menos desde 1998, mas o plano não avançou por questões políticas. Agora, a colaboração é vista como uma conquista da engenharia e da diplomacia, de acordo com a reportagem.

O tempo de viagem de carro entre os dois países pode cair para apenas trinta menos, favorecendo o deslocamento de turistas. O Egito acredita que o movimento pode quadruplicar, passando de uma média anual de 300.000 para mais de 1,2 milhão.

Para os entusiastas de Neom, a ponte é uma maneira de garantir a conectividade da cidade de US$ 500 bilhões que redesenhará a costa noroeste do reino saudita. Vale lembrar que o projeto tem sido polêmico desde o início por riscos ambientais e violações de direitos.

Recentemente, um consultor climático ligado ao projeto alertou que o empreendimento — 33 vezes maior que a cidade de Nova York — pode alterar desde a trajetória do vento até a dinâmica de tempestades de areia.

Fonte: DA REPORTAGEM

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