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MT é único estado com aumento no desmatamento em um ano, diz Inpe
01 de Novembro de 2025 as 06h 50min
Houve redução de 11,08% na Amazônia e 11,49% no Cerrado – Foto: Divulgação
Mato Grosso é o único estado brasileiro da Amazônia Legal que apresentou aumento de 25,06% no desmatamento em um ano, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados levam em conta o período de agosto de 2024 até julho deste ano analisado pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Inpe.
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) informou, por meio de nota, que o estado "continua numa redução de desmatamento significativa, quando comparado com a média histórica dos últimos 10 anos”. A Sema destacou ainda que, neste ano, a redução foi de 86% em relação ao pico do desmatamento, em 2004.
Em 2025, houve redução de 11,08% na Amazônia. Esta é a terceira menor taxa da série histórica, que começou a ser medida em 1988. No Cerrado, a redução foi de 11,49%. Entre os estados da Amazônia Legal que concentram as maiores taxas de redução: Tocantins, de 62,5%; Amapá, de 48,15%; Acre, de 27,62%; Maranhão, de 26,06%; Amazonas, de 16,93%; Pará, de 12,4%; Rondônia, de 33,61%; Roraima, de 37,39%. Mato Grosso, contudo, foi o único da região que apresentou alta de 25,06% no desmatamento, indo na contramão dos outros estados.
No bioma do Cerrado, a taxa oficial de desmatamento foi de 7.235,27 km², o que equivale a uma queda de 11,49% em relação ao período de agosto de 2023 a julho de 2024. É o segundo ano consecutivo de redução após cinco de alta em 2019 a 2023.
Segundo o Inpe, o Cerrado continua pressionado pela expansão agropecuária e da abertura de novas áreas de plantação. O bioma tem papel fundamental na conservação da água no país e no equilíbrio climático.
No Cerrado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aumentou, no período, a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 24%, de multas, em 130%, e de embargos, em 38%, com elevação de 26% da área embargada.
Na Amazônia, de 2023 a 2025 em comparação ao intervalo de 2020 a 2022, o Ibama ampliou a aplicação de autos de infração relacionados à flora em 81%, de multas, em 63%, e de embargos, em 51%, com crescimento de 49% da área embargada.
Já o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizou, na Amazônia, de agosto de 2024 a julho de 2025, 312 ações de fiscalização e lavrou 1.301 autos de infração e 816 embargos em unidades de conservação federais. No Cerrado, foram realizadas 91 operações, 402 autos de infração e 218 embargos.
Fonte: DA REPORTAGEM
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