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Quinta Feira, 18 de Setembro de 2025

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O que é um computador quântico e para que ele serve?

18 de Setembro de 2025 as 14h 47min

Você já ouviu falar em computador quântico? Pode parecer ficção científica, mas essa tecnologia está cada vez mais próxima de transformar o nosso dia a dia. Diferente dos computadores tradicionais, que usam bits representando 0 ou 1, os computadores quânticos utilizam qubits, capazes de representar vários estados ao mesmo tempo. Isso permite que realizem cálculos extremamente complexos de forma muito mais rápida e eficiente do que qualquer máquina clássica existente hoje.

Essa capacidade vem de dois fenômenos da Física Quântica: a superposição, que permite que um qubit esteja em 0 e 1 ao mesmo tempo, e o entrelaçamento quântico, que faz com que qubits influenciem uns aos outros mesmo à distância. Combinados, esses princípios possibilitam o processamento de um volume enorme de informações em paralelo, acelerando tarefas que levariam anos para um computador tradicional concluir.

O potencial de uso é vasto. Na Medicina e na Química, podem simular interações moleculares com altíssima precisão, acelerando a descoberta de novos medicamentos e materiais. Na Inteligência Artificial, podem treinar modelos de aprendizado de máquina muito mais rápido. Também podem revolucionar a logística, otimizando rotas e recursos em tempo real, além de permitir previsões climáticas e ambientais muito mais detalhadas.

Outra área sensível é a Criptografia. Muitos sistemas de segurança atuais se baseiam em problemas matemáticos difíceis de resolver para computadores clássicos, mas que poderiam ser quebrados rapidamente por máquinas quânticas. Por isso, governos e empresas investem em criptografia quântica, capaz de resistir até mesmo a ataques feitos por esses novos computadores.

Apesar do potencial, a tecnologia ainda enfrenta grandes desafios. Os qubits são extremamente sensíveis a interferências externas, perdendo rapidamente sua coerência — um fenômeno chamado decoerência. Também é difícil corrigir erros durante os cálculos, o que exige qubits extras e algoritmos complexos. Além disso, os computadores quânticos precisam operar em ambientes controlados, com temperaturas próximas ao zero absoluto, o que eleva os custos e limita seu uso a laboratórios e centros de pesquisa.

Mesmo assim, a corrida pela computação quântica já está em andamento. Empresas como IBM, Google, Microsoft e D-Wave investem bilhões no desenvolvimento de máquinas mais estáveis e potentes, enquanto startups como Rigetti, IonQ e Xanadu exploram novas abordagens. Países como China, Estados Unidos, Alemanha e Japão também tratam o tema como estratégico e mantêm projetos nacionais robustos na área.

Essas máquinas não vêm para substituir os computadores tradicionais, mas para expandir os limites do que é possível calcular e simular. Mesmo com os desafios, elas prometem transformar setores inteiros da economia e da ciência. Entender desde já como funcionam e acompanhar sua evolução é o primeiro passo para não ficar para trás nessa nova era da tecnologia.

Fonte: DA REPORTAGEM

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