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Para que serve o Diclofenaco? Entenda a ação do comprimido e da pomada no corpo
19 de Dezembro de 2025 as 17h 15min
Quem já sofreu uma torção jogando futebol, acordou com dor lombar intensa ou passou por um procedimento odontológico mais invasivo provavelmente já teve contato com o Diclofenaco. Amplamente utilizado no Brasil, o medicamento é um dos anti-inflamatórios mais prescritos nas farmácias, disponível em diferentes formulações, como comprimidos, injeções e pomadas.
Apesar de popular, muita gente ainda desconhece como o Diclofenaco atua no organismo e quais são seus reais efeitos. O medicamento não “cura” a lesão em si, mas atua diretamente nos mecanismos que provocam dor, febre e inflamação, proporcionando alívio dos sintomas enquanto o corpo se recupera.
Classificado como um anti-inflamatório não esteroide (AINE), o Diclofenaco possui três ações principais: efeito analgésico, que reduz a dor; efeito antipirético, que ajuda a controlar a febre; e efeito anti-inflamatório, responsável por diminuir o inchaço e a inflamação. Por isso, é indicado para uma ampla variedade de situações, como dores musculares, crises de gota, cólicas menstruais, dores pós-operatórias e inflamações articulares.
O medicamento pode ser administrado por diferentes vias, conforme a necessidade clínica. A forma oral, em comprimidos ou drágeas, promove ação sistêmica; a versão tópica, em gel ou pomada, atua diretamente no local afetado; e a aplicação injetável, geralmente restrita a ambientes hospitalares, é utilizada em casos de dor aguda intensa.
A ação do Diclofenaco no organismo está relacionada ao bloqueio das prostaglandinas, substâncias liberadas pelo corpo após uma lesão e responsáveis por sinalizar dor, febre e inflamação ao cérebro. O medicamento atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), essencial para a produção dessas substâncias, reduzindo assim a intensidade do sinal doloroso.
Na versão oral, o Diclofenaco é absorvido pelo trato gastrointestinal, metabolizado pelo fígado e distribuído pela corrente sanguínea, o que permite o alívio simultâneo de dores em diferentes partes do corpo. Já na forma tópica, o medicamento penetra pela pele e age nos tecidos subjacentes, como músculos e articulações, com menor absorção sistêmica, o que reduz o impacto sobre o estômago.
O tempo de início do efeito varia conforme a forma de uso. Os comprimidos costumam começar a agir entre 20 e 30 minutos após a ingestão. A versão injetável apresenta ação mais rápida, sendo indicada para situações de dor intensa. Apesar de a meia-vida do Diclofenaco no sangue ser relativamente curta, entre uma e duas horas, seu efeito anti-inflamatório pode durar de 6 a 12 horas, especialmente porque a substância tende a se concentrar no fluido das articulações.
Embora eficaz, o uso do Diclofenaco exige cautela. O consumo indiscriminado ou prolongado pode provocar efeitos adversos importantes, como problemas gastrointestinais, renais e cardiovasculares. Por isso, o medicamento deve ser utilizado apenas com orientação médica, evitando a automedicação e respeitando as doses e o tempo de tratamento indicados.
Fonte: DA REPORTAGEM
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