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Plataforma integra potencial natural do solo, negociações de terras e crédito
01 de Maio de 2025 as 07h 38min

A Agrishow, que acontece em Ribeirão Preto/SP até sexta-feira (2), será palco do lançamento oficial do Green X Territorial, plataforma que unifica o fluxo de emissão de laudos para arrendamento, venda, crédito e seguros rurais.
A iniciativa nasce da parceria estratégica entre o Grupo Piccin, reconhecido pela inovação em máquinas e soluções agrícolas; da Quanticum, empresa referência em tecnologia para diagnósticos e mapeamento de solos tropicais e, a Easyland, startup do Grupo Piccin especializada em intermediação de terras.
Fruto dessa união, a nova fusão Green X Territorial conecta análises científicas do solo a processos digitais de comercialização de terras e ainda avaliação de risco, criando uma solução inédita no Brasil.
“A plataforma oferece uma solução única, que democratiza o acesso a laudos técnicos confiáveis, agiliza transações e crédito rural e reduz riscos na tomada de decisão no campo”, explica Douglas Fahl Vitor, engenheiro agrônomo e Head de Inovação, do Grupo Piccin.
Utilizando dados de mais de 850 milhões de hectares processados pela Quanticum, a plataforma entrega análises 100% remotas sobre o risco e potencial natural de uso e ocupação da terra, dispensando coletas presenciais e gerando relatórios que atendem bancos, seguradoras, produtores, cooperativas e investidores.
“Entre os diferenciais, estão indicadores de aptidão agrícola, avaliação de preços de terra, riscos de sinistro, potencial de sequestro de carbono e até recomendações de fontes ideais de fósforo conforme a tipologia de argila de cada propriedade, estruturas naturais do solo muito pequenas menores do que 0,002 milímetros ”, detalha o especialista. O intuito, não é substituir as análises de fertilidade convencionais como quantidade de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e matéria orgânica, pelo contrário.
Esse diagnóstico antecipado e preventivo, ajuda a melhorar a recomendação e uso dos adubos quanto a dose. O primeiro laboratório do Brasil já foi homologado na tecnologia com capacidade para análise de mais de 200 mil amostras por ano. A tecnologia, patenteada em 2023, se tornou a primeira dessa linha no Brasil e América Latina.
No Brasil, a tecnologia nascida com DNA da UNESP Jaboticabal e reconhecida cientificamente pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, já ganhando vários prêmios, dentre eles chancelados pelo MAPA, EMBRAPA, FAPESP, Sebrae, Ministérios de Ciência e Tecnologia, dentre outras entidades técnicas.
Além da inovação tecnológica, a novidade também se destaca pelos resultados práticos já obtidos no campo: ganhos de produtividade de até 10 sacas de soja com recomendações personalizadas de manejo, redução de custos de corretivos em até 25%, controle mais eficiente da erosão, diminuição do uso de defensivos e até ajuda na estratégia de colheita do café, como já foi apresentado no Japão, pelo grande especialista brasileiro Professor Flávio Borém.
“Estamos colocando nas mãos do produtor um mapa completo e inteligente da sua propriedade, com informações que impactam diretamente a produtividade, a gestão de custos e a sustentabilidade de forma preventiva, não só corrigindo, mas antecipando, algo crucial no cenário do planeta”, afirma Fahl.
Por meio dessa tecnologia é possível saber qual talhão tem mais chances de se compactar primeiro, antecipando manobras e retomadas pós-chuva na área, além de risco de perda de solo e nutrientes por erosão. Dois talhões lado a lado, cobertos com 80% de palha, cuja a única diferença são os tipos de argila (minerais naturais do solo como hematita, goethita, gibbsita e csulinita), a perda de solo por erosão em apenas um anos pode variar de 1 a 0,2 t ano/hectare. Tudo integrado ao manejo da próxima safra.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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