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Protetores bacterianos são essenciais para o sucesso da inoculação na soja
15 de Outubro de 2025 as 07h 43min
Adoção dessa tecnologia gera bilhões de dólares em economia – Foto: Divulgação
Com o avanço do plantio da safra de verão em diversas regiões do país, se somado a irregularidade das chuvas, aos diversos estresses ambientais que podem ocorrer ao longo dos próximos meses, se torna fundamental, maximizar a interação entre o Bradyrhizobium e as plantas de soja para assegurar uma nodulação eficiente.
Por exemplo, ao investir em protetores bacterianos, o agricultor assegura maior consistência no processo de fixação biológica de nitrogênio (FBN) — fator decisivo para leguminosas como a soja, cuja produtividade depende diretamente da eficiência da associação com os rizóbios. O impacto é econômico e ambiental: todos os anos, a adoção dessa tecnologia gera bilhões de dólares em economia, ao evitar a necessidade de adubação nitrogenada em larga escala.
Contudo, é essencial que o produtor compreenda as diferenças entre os protetores disponíveis. Especialmente porque a evolução tecnológica trouxe novos patamares de desempenho, ampliando os benefícios para o sucesso da inoculação.
A função primordial de um protetor é fornecer substratos que mantenham as bactérias viáveis até a associação com a planta. Formulações baseadas apenas em carboidratos foram um primeiro avanço, mas hoje os protetores de nova geração vão além: incorporam tecnologias de encapsulamento e osmoproteção, que reforçam a estabilidade e a resiliência dos microrganismos frente às condições adversas do ambiente.
Outro diferencial que tem marcado essa evolução é a adição de metabólitos bioindutores. Essas moléculas aceleram o processo de nodulação, antecipando o “diálogo” bioquímico entre planta e bactéria, o que resulta em uma nodulação mais precoce, uniforme e eficiente.
De acordo com Isabela Gato, engenheira agrônoma e mestre, assistente de Pesquisa da Biosphera Agro Solutions, os nódulos na soja iniciam a sua formação entre cinco e oito dias após a emergência das plântulas. Qualquer atraso nesse processo pode comprometer o fornecimento de nitrogênio e reduzir o potencial produtivo da lavoura. “Proteger o inoculante desde a semeadura é uma estratégia agronômica essencial para garantir o sucesso da FBN”, destaca.
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
Entre os avanços mais recentes está o Safe Power Nod, protetor bacteriano desenvolvido pela Biosphera Agro Solutions. Sua formulação combina osmoproteção, encapsulamento e bioindução, favorecendo a sobrevivência do Bradyrhizobium e otimizando o desempenho da inoculação.
O resultado é uma nodulação mais rápida e eficiente, que assegura o fornecimento contínuo de nitrogênio desde os estágios iniciais do ciclo da soja. “Investir em biossoluções tecnológicas como o Safe Power Nod é garantir estabilidade, produtividade e efetividade para a lavoura”, reforça a pesquisadora.
Fonte: DA REPORTAGEM
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