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Russi classifica como “desnecessário” o aumento de vagas na AL
21 de Maio de 2025 as 17h 17min

Mato Grosso terá seis novos deputados estaduais a partir das eleições de 2026. A composição da Assembleia Legislativa passará das atuais 24 para 30 cadeiras, em decorrência do aumento da bancada federal do estado, que passará de oito para dez deputados na Câmara dos Deputados.
A alteração está prevista na Constituição Federal e segue uma regra de proporcionalidade: para cada novo deputado federal, três vagas são criadas nas Assembleias Legislativas estaduais, respeitando o limite de até 36 parlamentares por estado.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou que a medida é obrigatória, mas desnecessária. “Não temos a necessidade”, declarou, destacando que o acréscimo de cadeiras decorre de imposição legal. “É uma lei e temos que atender. Quando criam-se vagas no Congresso, criam-se aqui também.”
A mudança acompanha o crescimento populacional de Mato Grosso, que teve reflexo direto na redistribuição de vagas feita pela Câmara dos Deputados. Outros estados também foram contemplados com o reajuste, que era reivindicado há mais de duas décadas.
Apesar das críticas ao aumento no número de parlamentares estaduais, Russi considera que a ampliação da bancada federal é uma conquista relevante para Mato Grosso. “A nossa representatividade será aumentada. É uma conquista importante. Não é aleatória, é fruto do crescimento do estado”, disse.
O presidente da AL ponderou ainda que o ganho político na esfera federal compensa a expansão no legislativo estadual. “Não é que sejam importantes as seis novas vagas aqui, mas as duas vagas em Brasília são muito importantes para Mato Grosso”, afirmou.
Segundo Russi, os dois novos deputados federais vão reforçar o peso de Mato Grosso em votações decisivas no Congresso Nacional, especialmente em temas que impactam diretamente o estado. “Teremos mais poder de decisão, mais voz para disputar recursos e projetos.”
O presidente destacou ainda a disparidade que existia até então. “Não é justo que estados com populações menores que Mato Grosso tenham mais deputados e, consequentemente, consigam levar mais recursos para os seus estados”, avaliou.
A ampliação das bancadas legislativas deve impactar também no orçamento da Assembleia Legislativa. A expectativa é que, com mais deputados, aumentem os gastos com estrutura e pessoal. Ainda assim, o comando da Casa considera que o cumprimento da norma é inevitável.
Fonte: DA REPORTAGEM
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