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Domingo, 03 de Agosto de 2025

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São Paulo não tem 100% dos direitos econômicos de nenhuma joia do profissional

24 de Julho de 2025 as 07h 41min

Lucas Ferreira festeja gol em Libertad x São Paulo — Foto: Rubens Chiri

O São Paulo não tem a totalidade dos direitos econômicos de nenhum dos atletas que ascenderam das categorias de base para o time profissional. Isso se dá por dois motivos:

A aquisição de jogadores ainda na base, mantendo percentual dos direitos para o clube anterior; negociações com os próprios atletas.

Nos casos de jogadores que foram adquiridos de outros clubes durante o processo de formação, é muito comum que a equipe que negocia o atleta não queira ceder 100% desses direitos, pensando em lucrar mais em uma futura venda - com a ajuda da vitrine proporcionada pelo São Paulo.

“Lucas Ferreira é um exemplo disso. Ele foi contratado junto ao Boavista, do Rio de Janeiro, e seu clube anterior ficou com 40% dos direitos econômicos. O São Paulo, posteriormente, negociou a compra de um percentual maior, mas o Boavista não abriu mão de ficar com uma parcela dos direitos”, contou o diretor-adjunto das categorias de base, Douglas Schwartzmann.

Essa é uma prática consolidada no mercado, sendo uma fonte de renda de clubes menores. Não apenas de jogadores próximos da profissionalização ou já profissionais, mas de todos aqueles envolvidos no ecossistema do futebol.

“Eu tenho atletas do Ituano, que eu tenho 60%, tenho opção de comprar 20%, mas eles não abrem mão de ficar com 20%. O Ituano, o Guarani, isso é do mercado. Mesmo quando você vai comprar o jogador de meia-confecção, o clube que está com ele vai querer segurar um percentual, porque sabe que ele vale. Os clubes menores vivem disso. É o mercado”, relatou Douglas.

Outro razão de o Tricolor não ter a totalidade dos direitos econômicos de seus jovens é a própria negociação com os atletas. Quando o clube oferece uma extensão ou renovação contratual, é normal que uma das exigências seja disponibilizar um percentual de seus direitos para os próprios jogadores e seus agentes.

Isso acontece, principalmente, quando eles completam a maioridade - e um novo contrato pode ser negociado. Vale lembrar que a Fifa permite que um atleta assine um contrato profissional a partir dos 16 anos, e os menores de idade podem ter um vínculo com extensão máxima de três anos.

A depender da visibilidade que o atleta ganha, o clube fica pressionado a ceder um percentual para o jogador aceitar a renovação de contrato. Segundo Douglas Schwartzmann, esse foi o caso de Matheus Alves.

“Na renovação que foi em janeiro, ele estourou na Copinha. Ou eu dava um percentual para ele ou não renovava. O Alves tinha 10%, isso já quando ele vem para cá, ele já vem com 10% dele. Na renovação, ele queria mais 25% e ficou com 5%, então no final ficou com 15%, isso é do mercado”.

“A gente traz um jogador, quando o jogador tem 14 anos, 13 anos, ele vem pra cá, a gente tem 100% quando ele faz 18. Se ele for muito acima da média, na hora que eu for renovar o contrato, o agente vai querer tirar e aí você tem uma negociação. Às vezes você consegue, às vezes você não consegue”, completou o diretor.

Fonte: DA REPORTAGEM

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