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Sem tijolão e jogo da cobrinha: o que a Nokia faz hoje
08 de Maio de 2025 as 09h 43min

Nos anos 2000, ter um Nokia era sinônimo de status e inovação. A empresa finlandesa, com seus modelos icônicos, como o 3310, dominava o mercado global de celulares e definia a comunicação móvel. Mas, em um cenário onde os smartphones revolucionaram a tecnologia, a Nokia viu sua era dourada ruir. De gigante a relíquia, o que aconteceu com a marca que parecia indestrutível?
Nos anos 1990 e 2000, a Nokia parecia imbatível. Seus celulares eram robustos, duravam uma eternidade e, ainda, vinham com o famoso jogo da cobrinha, que grudava você na tela por horas. A marca finlandesa não apenas liderava o mercado, mas criava uma relação de confiança com seus consumidores.
Porém, a revolução dos smartphones chegou como um furacão. O iPhone e o Android dominaram o mercado e a Nokia não conseguiu acompanhar a mudança. Tentou uma última cartada: apostou no Windows Phone, mas o sistema da Microsoft não teve o impacto esperado. E, assim, a gigante de Helsinque (Finlândia) viu seu império desmoronar.
Em 2016, a Nokia vendeu sua divisão de celulares para a HMD Global, empresa finlandesa formada por ex-executivos da própria Nokia. Essa venda marcou o fim da marca no mercado de smartphones, mas, também, deu início a nova fase para a empresa.
Desde então, a Nokia se reinventou e passou a focar, exclusivamente, em infraestrutura de telecomunicações e soluções para redes móveis. Hoje, a Nokia é líder global em tecnologia para 5G, com presença forte no mercado de redes móveis e extenso portfólio de patentes.
Seu papel nas telecomunicações é fundamental, garantindo a conectividade que sustenta as infraestruturas de comunicação ao redor do mundo.
Enquanto isso, a Nokia Bell Labs, divisão de pesquisa e desenvolvimento da empresa, vai além dos limites da Terra. Recentemente, instalou a primeira rede 4G lunar, feito histórico que não só reforça sua posição de inovação nas telecomunicações, mas, também, projeta a empresa para o futuro da conectividade, agora, além da atmosfera terrestre.
Levar sinal 4G para a Lua pode parecer exagero, mas é um passo estratégico. A rede instalada pela Nokia Bell Labs, em parceria com a NASA e a Intuitive Machines, é parte de missão muito maior: preparar a infraestrutura para a vida e o trabalho no Espaço. Você pode conferir a história completa em recente matéria do Olhar Digital.
A instalação foi feita durante a missão IM-2, em março de 2025. O módulo Athena pousou em uma cratera próxima ao polo sul lunar. Por 25 minutos, enquanto os painéis solares estavam alinhados com o Sol, a rede entrou em operação: dados foram transmitidos com sucesso para a estação terrestre e para o centro de controle da Nokia. Não rolou uma ligação de voz — culpa da energia limitada —, mas o teste foi concluído com êxito.
Esse feito abre caminho para missões mais ambiciosas. A mesma tecnologia que conecta cidades na Terra pode, em breve, ser usada em bases lunares e, até, em futuras viagens a Marte. A próxima geração de redes pode nascer olhando para cima — com os dois pés (ou pelo menos um módulo) na Lua.
Fonte: DA REPORTAGEM
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