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Quarta Feira, 16 de Julho de 2025

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TJMT determina novo júri a um dos condenados pela ‘Chacina de Matupá’

Réu foi sentenciado pela morte de três homens que tinham invadido uma casa para roubar

14 de Agosto de 2021 as 07h 30min

Homens foram espancados e queimados vivos, em novembro de 1990 – Foto: Reprodução

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso anulou a condenação de Luiz Alberto Donin no crime que ficou conhecido como "Chacina de Matupá" e determinou que ele vá a júri popular novamente. O crime chocou o estado à época porque três ladrões queimados vivos em praça pública em 1990 na cidade de Matupá.

Os desembargadores Orlando Perri e Paulo da Cunha entenderam que não houve provas suficientes para condenar o réu. A decisão atendeu a um embargo de declaração da defesa. Donin foi sentenciado a 5 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto pelos triplo homicídios, em julgamento ocorrido em outubro de 2011.

“Em análise dos autos, eu verifiquei que as provas são muito frágeis e podem, em razão disso, ser consideradas contrárias às provas dos autos existentes que entendeu o Conselho de Sentença para afirmar a condenação", disse Perri durante a sessão.

O desembargador argumentou que uma das testemunhas que disse durante as investigações que Donin era um dos presentes à chacina foi a um cartório no dia seguinte a essa declaração e reconheceu que não viu o acusado na cena do crime. E que, ao ser ouvida pelos jurados, essa mulher disse que não se lembrava de nada. Perri teve o voto acompanhado pelo desembargador Paulo da Cunha, que por sua vez disse que o processo relacionado à Chacina de Matupá, contém erros.

“Embora eu já tenha lido esse processo, no julgamento anterior, do qual eu pedi vista também, e também não vi elementos. Esse processo, infelizmente, é recheado de irregularidades. Recheado. Pelo tempo que se passou etc, circunstâncias que vêm ao caso. E que também naquela ocasião, eu havia dado uma decisão nesse sentido, de remeter a novo julgamento", disse.

A CHACINA
O crime ocorreu em Matupá em 23 de novembro de 1990. Ivacir Garcia dos Santos, 31 anos, Arci Garcia dos Santos, 28, e Osvaldo José Bachinan, 32, foram espancados e depois queimados vivos após tentativa de roubo e cárcere privado. O linchamento foi filmado.

Os três invadiram a casa de uma família tradicional do município com o intuito de roubar joias e ouro, e mantiveram duas mulheres - uma delas grávida - e quatro crianças reféns por mais de 15 horas. Após se entregaram à polícia com a garantia de que não seriam agredidos, eles foram linchados quando deixaram a residência.

No total, 17 réus foram a júri popular pela chacina. Além de Donin, também foi condenado Valdemir Pereira Bueno.

Fonte: DA REPORTAGEM

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