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Quarta Feira, 18 de Junho de 2025

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Um século depois, maior mamífero da América do Sul volta a aparecer no Rio

30 de Janeiro de 2025 as 07h 43min

Armadilhas fotográficas instaladas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no Parque Estadual Cunhambebe, no Rio de Janeiro, flagraram a presença de antas (Tapirus terrestris) na região. O que parece algo normal, na verdade, é motivo de comemoração.

Esta é a primeira vez em 100 anos que a espécie é avistada no território. O animal é o maior mamífero da América do Sul e era considerado extinto na natureza fluminense, sendo encontrado somente em instituições de proteção à fauna e em pontos de introdução na natureza.

No total, foram 108 registros da presença de antas. Eles foram feitos por dez câmeras instaladas em uma unidade de conservação administrada na Costa Verde. Os flagrantes mostram grupos com até três indivíduos andando juntos. Segundo pesquisadores, isso sugere uma população bem estabelecida da espécie na região.

De acordo com o Inea, esta “é a primeira vez, em dez décadas, que são flagrados, registrados e monitorados no Rio de Janeiro tais animais em total vida livre, ou seja, indivíduos que não dependeram de ação humana direta ou projetos de reintrodução de fauna”.

A redescoberta é resultado do trabalho de conservação da biodiversidade da Mata Atlântica, que oferece um habitat preservado para a anta e outras espécies-chave, como a onça-parda (Puma concolor). As informações são do IFLScience.

A chamada anta-brasileira é um mamífero terrestre que pode pesar até 250 quilos e que se destaca por sua adaptabilidade e importância ecológica. A espécie age como dispersora e predadora de sementes, o que contribui com a manutenção de seu habitat natural e, consequentemente, desempenha papel vital no ecossistema.

A capacidade de se movimentar com facilidade em diferentes tipos de terreno, incluindo áreas alagadas e encostas íngremes, aliada à sua habilidade como nadadora, torna estes animais bem adaptados, evitando predadores.

O último registro das antas no estado do Rio tinha sido feito em 1914, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Os animais fazem parte da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas e chegaram a ser considerados extintos no RJ.

Segundo cientistas, a causa do desaparecimento das criaturas por tanto tempo foi a perda de habitat, a caça e exploração desenfreadas e a urbanização. O retorno dos animais, no entanto, pode ajudar a promover estratégias eficazes de conservação e conscientizar a sociedade sobre a importância da biodiversidade e do fortalecimento dos ecossistemas locais.

Fonte: DA REPORTAGEM

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