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Vaga às quartas de final renderá R$ 71 milhões a Palmeiras ou Botafogo
26 de Junho de 2025 as 10h 20min

O Palmeiras é o 11º time que o Botafogo mais enfrentou em sua história, mas, na tarde do próximo sábado, o duelo alcançará, pela primeira vez, o patamar de uma competição mundial.
Nos últimos anos, os dois clubes protagonizaram confrontos de peso, como disputas por títulos nacionais e mata-mata de Libertadores. Agora, a rivalidade ganha um novo capítulo, ainda mais valioso: estão em jogo R$ 71 milhões para quem avançar às quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
Apesar de ter sido o primeiro colocado no Grupo A, o Palmeiras somou cinco pontos, com uma vitória e dois empates. A campanha rendeu US$ 26,7 milhões — cerca de R$ 147 milhões, que serão pagos pela FIFA, organizadora do torneio.
Curiosamente, é exatamente o mesmo valor que o Botafogo já embolsou, mesmo terminando em segundo lugar, com seis pontos. A diferença é que o Alvinegro venceu dois jogos, mas perdeu o último, para o Atlético de Madrid, deixando a última rodada de mãos vazias.
O fato é que o Brasil já tem um representante garantido nas quartas de final, mas o duelo deste sábado envolve muito mais do que orgulho e rivalidade. Além da vaga, quem avançar receberá mais US$ 13,1 milhões — aproximadamente R$ 71 milhões pela classificação.
O valor é quase equivalente ao que será pago ao campeão da Copa do Brasil de 2025, competição nacional com maior premiação, que renderá R$ 77 milhões a quem levar o título. Para outro comparativo, a conquista do Brasileirão de 2024 pelo Botafogo rendeu às finanças do clube R$ 48,1 milhões.
O duelo entre Palmeiras e Botafogo está marcado para 12h deste sábado (28), no estádio da Filadélfia, pelas oitavas de final do torneio. Quem vencer, segue vivo na busca pelo título inédito da competição.
A FAVOR DO VERDÃO?
O Palmeiras terminou a fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes como planejava: classificado às oitavas de final como líder da chave. O caminho para enfrentar o Botafogo no início do mata-mata, porém, foi irregular.
O desempenho da equipe começou elogiado, no empate sem gols com o Porto, de Portugal. Na vitória por 2 a 0 contra o Al Ahly, do Egito, a equipe cresceu após um primeiro tempo ruim, enquanto diante do Inter Miami precisou ir para o abafa nos minutos finais para empatar em 2 a 2 após levar 2 a 0 com fraco desempenho.
“A gente fica aliviado pelo empate como foi, mostramos reação que é uma identidade nossa. Sabemos que não fizemos um jogo bom, estamos um pouco bravos pela nossa performance, mas a gente sabe que não tem jogo fácil. Trabalhar, estudar o Botafogo da melhor forma para fazer um jogo melhor e buscar a classificação”, resumiu Mauricio.
Depois do risco de se complicar e ficar fora da fase de grupos, o elenco do Verdão deixou Miami com a sensação de que a força mental foi o ponto forte nos piores momentos do time nos Estados Unidos.
“Uma grande marca do Palmeiras é a superação, nunca se entregar. Uma prova disso, mesmo as coisas sem sair como a gente esperava, não esperávamos que se encaminhasse como encaminhou. Mostramos mais uma vez superação de lutar, guerrear pela vitória e quase conseguimos até o último lance”, reforçou Weverton.
Se o nível das atuações foi dos elogios à preocupação nos três jogos, o Palmeiras contou com um importante aliado fora das quatro linhas: sua torcida. Os palmeirenses foram maioria contra Porto e Inter Miami e mesmo diante da boa presença de torcedores do Al Ahly conseguiu fazer barulho na vitória em Nova Jersey. Na partida de segunda, em Miami, mais de 60 mil pessoas estavam no Hard Rock Stadium.
Ainda que os jogadores tenham feito rasgados elogios aos torcedores do Verdão, só a energia das arquibancadas não será suficiente para a equipe continuar avançando na Copa do Mundo de Clubes.
Abel Ferreira e seus comandados sabem que entregaram menos do que o esperado. Sem vencer o europeu da chave logo na estreia apesar da boa atuação, o time teve dificuldades nos confrontos mais acessíveis da chave.
Nos dois jogos em que fez gols, o Palmeiras contou com a força de seu banco de reservas, pois os atletas que foram às redes entraram no decorrer dos jogos: López, Paulinho e Mauricio.
Na avaliação do treinador, o fato de o elenco ser jovem acaba influenciando na alternância de desempenho nessa primeira fase nos Estados Unidos. “Quando nós viemos para essa competição sabíamos que íamos apanhar, até pela classificação ranking, o Porto que estava à nossa frente, o Al Ahly ganhou no Egito. Isso é ótimo, bom para Estêvão, Facundo, Maurício, Lopez, esse tipo de jogos com responsabilidade, de exigência, de ansiedade dos nervos, que também ajudam a crescer”, avaliou.
Fonte: DA REPORTAGEM
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